ESCUDIAL, nome por certo evocador das lutas em jogos florais dos fidalgos da Civitas ou das cavalhadas pelo S. João e das festas em honra dos grandes da Pátria.
Veio o tufão e derrubou a grande Pinheira e o Escudial ficou sem aquele rei de entre serras, alto de arrancas estendidas a cobrir muita terra, para regalo dos povos, em dias festivos. Quando o tufão derrubou o pinheiro gigantesco do Bussaco, o Dr. Alfredo Augusto de Frias de Eça Ribeiro, proprietário do Escudial, passava mesmo ao lado dessa Pinheira. E como nada tivesse sofrido, logo ali decidiu mandar edificar uma capelinha, pois atribuiu aquele facto a um milagre.
Em 2003, quando este projeto começava a ser dinamizado, o gosto pessoal de José, engenheiro eletrotécnico reformado de 68 anos de idade, e sua esposa Estefânia, professora, levou a Quinta do Escudial a apostar na produção exclusiva de vinhos sem madeira.
Ao recusarem a madeira, por gosto particular e teimosia, criaram uma imagem de marca, um estilo de vinho que na altura fugia do “mainstream” mas que hoje tem muitos adeptos e se tornou, de certa forma, consensual. “Não é uma bandeira, é apenas um conceito
JOSÉ SILVA